(Ef 1,11-14; Sl 32[33]; Lc 12,1-17) 28ª Semana do Tempo Comum.
Depois de termos contemplados o projeto
salvífico, essa segunda parte do capítulo primeiro contempla a nós,
destinatários do plano salvífico pela atuação do Ressuscitado. Nós o acolhemos
em sua Palavra, a ela aderimos pela fé e pelo Espírito fomos batizados para uma
comunhão mais plena.
Depois dos embates com os fariseus e doutores
da Lei, Jesus se volta para a multidão que o segue. Ao falar do fermento dos
fariseus, Jesus parece fazer uma ligação com a situação anterior para convidar
seus discípulos a uma atitude de perseverança em situações de hostilidade e de
perseguição. Percebe-se um grau de intimidade e do valor de cada um aos olhos
de Deus, em cujas mãos se encontra a nossa vida. Assim podemos andar com
confiança em meio aos desafios da vida. É preciso entender que o temor a que
somos convidados é aquele de não estar à altura da necessidade do Outro, de não
saber compreender as Suas exigências ou de perder a Sua amizade. Isso exige
atenção constante, como diz o canto: “Dá-nos Senhor, temor divino, de não
amá-lo como convém”.
Pe. João Bosco Vieira Leite