(At 1,12-14; Sl Lc 1; Lc 1,26-38)
N. Sra. do Rosário.
A Igreja celebra hoje a memória
obrigatória da Virgem do Rosário, instituída por são Pio V para recordar a
vitória obtida pela frota cristã em 1571, nas águas de Lepanto, num desigual
encontro coma poderosa armada turca. O pontífice, que era dominicano, teve a
surpreendente revelação da vitória enquanto recitava o rosário: “Como bom filho
de são Domingos, que havia inculcado tal devoção em seus frades pregadores, o
papa recitava cotidianamente o assim chamado Saltério da Virgem, oração
simples, mas não monótona – assim como não aborrece uma simples palavra de amor
repetida seguida e imutavelmente à pessoa amada. Nos conventos medievais, os
irmãos leigos, que tinham pouca familiaridade com o latim, eram dispensados da
recitação do Ofício, substituído pelo rosário, de 150 ave-marias e 15
pais-nossos, para cuja contagem são Beda, o Venerável, havia sugerido a adoção
de um colar de grãos enfiados em um cordão” (Mario Sgarbosa – Os Santos
e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente – Paulinas).
A devoção do rosário se expandirá
depois da aparição da Virgem a são Domingos com a coroa do rosário e
recomendando-o a este como arma para derrotar as heresias. A recitação do
rosário foi estendida a toda Igreja em 1716, como compêndio meditativo sobre a
vida de Jesus e de Maria nos principais momentos da história da redenção. Sobre a liturgia da Palavra ver a reflexão do ano anterior (clique aqui) .
Pe. João Bosco Vieira Leite