Quarta, 26 de outubro de 2016

(Ef 6,1-9; Sl 144[145]; Lc 13,22-30) 
30ª Semana do Tempo Comum.

Paulo prossegue com sua exortação familiar, desta vez pontuando a relação pais e filhos, e a dos escravos e senhores. Paulo respeita a cultura e tradição já estabelecida, mas por outro lado, essa mesma cultura deve ser impregnada por uma outra compreensão das relações que brota da fé. Penso que o evangelho tem essa força de se inculturar e ao mesmo tempo de inserir nova dinâmica ao já vivido, trazendo luz e compreensão a partir da ótica do evangelho que sempre exige mudanças.

A curiosidade despertada em alguém sobre o número dos que se salvam e que tem levado alguns irmãos de outras denominações a fazerem cálculos e coisas parecidas, culmina num chamado a responsabilidade pessoal por parte de Jesus. A conversão, a o esforço e a busca é interpretada a partir da porta estreita. A salvação está para todos, não para um grupo específico. Ela está também para o hoje de nossa existência, pois a vinda inesperada do Senhor (quando a porta se fechar), já será um pouco tarde. Assim o texto deixa para nós uma pergunta: Qual é o lugar que concedemos a Deus na nossa vida?


 Pe. João Bosco Vieira Leite