(Ef 6,1-9; Sl 144[145]; Lc 13,22-30)
30ª Semana do Tempo Comum.
Paulo prossegue com sua exortação
familiar, desta vez pontuando a relação pais e filhos, e a dos escravos e
senhores. Paulo respeita a cultura e tradição já estabelecida, mas por outro
lado, essa mesma cultura deve ser impregnada por uma outra compreensão das
relações que brota da fé. Penso que o evangelho tem essa força de se inculturar
e ao mesmo tempo de inserir nova dinâmica ao já vivido, trazendo luz e
compreensão a partir da ótica do evangelho que sempre exige mudanças.
A curiosidade despertada em alguém
sobre o número dos que se salvam e que tem levado alguns irmãos de outras
denominações a fazerem cálculos e coisas parecidas, culmina num chamado a
responsabilidade pessoal por parte de Jesus. A conversão, a o esforço e a busca
é interpretada a partir da porta estreita. A salvação está para todos, não para
um grupo específico. Ela está também para o hoje de nossa existência, pois a
vinda inesperada do Senhor (quando a porta se fechar), já será um pouco tarde.
Assim o texto deixa para nós uma pergunta: Qual é o lugar que concedemos a Deus
na nossa vida?
Pe. João Bosco Vieira Leite