(Is 45,6-8.18.21-25; Sl 84[85]; Lc 7,19-23)
3ª Semana do
Advento
Isaías nos traz a afirmação da
soberania de Deus enfatizando a criação e a força de sua Palavra criadora, na
realidade a liturgia faz uma leitura desse orvalho que desce sobre a terra com
a própria vinda de Cristo: discreta e eficaz, capaz de trazer vida ao solo
ressequido; como diz o canto: “que as nuvens chovam o Salvador” e o nosso
coração se renove pela força de sua Palavra.
A última citação sobre João Batista,
antes de entrarmos nesse período que antecede o Natal com textos mais
específicos. O próprio João Batista ficou embaraçado com a “performance” de
Jesus. Ele esperava um Messias mais severo, de acordo com a sua própria
pregação. Jesus mostra o Reino acontecendo por suas mãos, a vida sendo
restaurada e renovada. Entender Deus nunca foi fácil. Feliz daquele que
consegue ler o seu agir inusitado e perceber seus passos entre nós. Se foi
difícil para João, mais ainda para nós que não assistimos essa “revolução” da
criação. Pensar Deus exige sempre uma flexibilidade de nossa parte...
Pe. João Bosco Vieira Leite