Quarta, 16 de dezembro de 2015


(Is 45,6-8.18.21-25; Sl 84[85]; Lc 7,19-23) 
3ª Semana do Advento

Isaías nos traz a afirmação da soberania de Deus enfatizando a criação e a força de sua Palavra criadora, na realidade a liturgia faz uma leitura desse orvalho que desce sobre a terra com a própria vinda de Cristo: discreta e eficaz, capaz de trazer vida ao solo ressequido; como diz o canto: “que as nuvens chovam o Salvador” e o nosso coração se renove pela força de sua Palavra.

A última citação sobre João Batista, antes de entrarmos nesse período que antecede o Natal com textos mais específicos. O próprio João Batista ficou embaraçado com a “performance” de Jesus. Ele esperava um Messias mais severo, de acordo com a sua própria pregação. Jesus mostra o Reino acontecendo por suas mãos, a vida sendo restaurada e renovada. Entender Deus nunca foi fácil. Feliz daquele que consegue ler o seu agir inusitado e perceber seus passos entre nós. Se foi difícil para João, mais ainda para nós que não assistimos essa “revolução” da criação. Pensar Deus exige sempre uma flexibilidade de nossa parte...


Pe. João Bosco Vieira Leite