(Gl 4,4-7; Sl 95[96]; Lc 1,39-47) Bem-aventurada Virgem Maria de Guadalupe.
“Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu” Lc 1,45.
“Maria é em Guadalupe a estrela da evangelização. É a mulher ‘feliz porque acreditou’ e por isso é mestra da fé. Ela foi na Anunciação, em Belém, em Caná, na obscuridade de Nazaré, aos pés da cruz, no Cenáculo. É a mulher da escuta, atenta em ‘guardar no seu coração todas as coisas’. É a mulher do serviço que ‘vai às pressas para a montanha’. É a mãe que nos diz para fazer ‘tudo o que ele disser’. Ela como Mãe nos conduz a seu Filho e o forma nas almas daqueles que a ela se entregam. Maria, em Guadalupe, quer reafirmar a sua presença na caminhada do seu povo. ‘Não estou eu aqui?’ diz ela e estas palavras ressoam como eco daquelas escritas no Evangelho de João: ‘Houve bodas em Caná da Galileia e a Mãe de Jesus estava lá’. Estava para mudar a água insípida em vinho novo, estava para ‘pôr-se de permeio entre o seu Filho e os homens na realidade das suas provações, das suas indigências e dos seus sofrimentos. Pôs-se de permeio, isto é, faz de mediadora, não como uma estranha, mas na sua posição de mãe, consciente de que como tal pode – ou antes, ‘tem direito de’ – fazer presente ao Filho as necessidades dos homens’” (Gabriel de Sta. Maria Madalena, OCD – Intimidade Divina – Loyola)
Pe. João Bosco Vieira Leite