Quarta, 19 de novembro de 2025

(2Mc 7,1.20-31; Sl 16[17]; Lc 19,11-28) 33ª Semana do Tempo Comum.

“Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse:

‘Procurai negociar até que eu volte’” Lc 19,13.

“A parábola das minas é a mesma que a dos talentos, de São Mateus; a mina era uma unidade monetária grega; o talento era, precisamente, moeda hebraica; São Mateus emprega a moeda típica do Oriente: o denário. Com esta parábola, Jesus quer ensinar-nos que o tempo de sua ausência, até que volte na parusia, não é tempo de descanso ou de inatividade, mas é tempo de trabalho e de atividade no sentido de construir o Reino de Deus. O Senhor dota seus discípulos com tipos diferentes de qualidades e de talentos; coloca-os neles, para que se entreguem a um trabalho eficiente e duradouro, evitando o mal e praticando o bem em tudo. Os discípulos do Senhor, que utilizem os talentos recebidos e se dediquem à realização de boas obras, serão premiados pelo Senhor, cada um segundo seu trabalho; porém, os que não tenham empregado seu tempo e suas qualidades para o bem serão inexoravelmente castigados. A parábola toda tem sentido escatológico universal; há nela três ideias básicas:  Jesus deve partir por período indeterminado; entretanto, os discípulos ficam em estado de provação, de trabalho e de merecimento; Jesus vai voltar, para fazer justiça; a cada um se dará segundo os seus méritos” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite