Terça, 25 de fevereiro de 2025

(Eclo 2,1-13; Sl 36[37]; Mc 9,30-37) 7ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus e seus discípulos atravessaram a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso,

pois estava ensinando a seus discípulos” Mc 9,30-31a.

“No longo processo de formação, os discípulos foram sendo instruídos no modo de ser, característico de quem aderiu ao Reino. Jesus ensinou-os a serem solidários, a cultivar a união fraterna, a estarem sempre prontos para servir. Não tinham sido organizados a partir de critérios humanos de superioridade/inferioridade, pois entre eles deveria reinar a igualdade. As lições do Mestre nem sempre encontraram corações abertos para acolhê-las. Os discípulos mostravam-se reticentes em abrir mão de sua mentalidade. Daí a preocupação em saber quem, dentre eles, seria o maior. Ou seja, quem teria autoridade sobre os outros; quem seria mais importante, objeto da reverência e do respeito dos demais. Tudo ao inverso do que lhes fora ensinado! Jesus resumiu, numa frase, um princípio de ação que deveria nortear a vida do discípulo: ‘Quem quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos’. Esta era a pauta de ação. Ele se apresentava como Servo, e sua vida definia-se como serviço a todos, sem distinção. Nunca esteve em busca de grandeza, muito menos reduziu os discípulos à condição de escravos seus. Não se preocupou em granjear a estima e a reverência alheia, a qualquer custo. Simplesmente seguiu o seu caminho servidor, esforçando-se por remediar as carências e os sofrimentos humanos. Apresentou-se como exemplo a ser imitado! – Espírito de simplicidade, que eu não caia na tentação de buscar honrarias, porque sei que minha vocação é a de servir (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite