Segunda, 10 de fevereiro de 2025

(Gn 1,1-19; Sl 103[104]; Mc 6,53-56) 5ª Semana do Tempo Comum.

“E, nos povoados, cidades e campos aonde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quanto o tocavam ficavam curados” Mc 6,56.

“A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança do poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados. Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que deseja ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade. De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se senti incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida. Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus. – Espírito de busca, coloca-me sempre no caminho de Jesus, a quem devo sempre recorrer em busca de salvação (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite