(Eclo 4,12-22; Sl 118[119]; Mc 9,38-40) 7ª Semana do Tempo Comum.
“A sabedoria comunica a vida a seus
filhos e acolhe os que a procuram” Eclo 4,12.
“A
procura da sabedoria exige um envolvimento exclusivo, sabendo que ela não fica
indiferente, antes entra em relação pessoal com aqueles que gastam a vida para
a encontrar. Mas é um investimento bem feito, porque os benefícios reservados a
quem ama a sabedoria são atrativos: a vida, a glória, a bênção e o amor do
Senhor; e, finalmente, a plena posse da própria sabedoria. É precisa, porém, a
constância em confiar nela, colocar-se na sua escola e segui-la ao longo do
caminho da disciplina. [Compreender a Palavra] O texto refere o ensinamento do
sábio intento a fazer decidir os ouvintes, em particular os jovens, a colocarem-se
à procura da sabedoria. Como um bom mestre, Ben Sirá primeiro indica os
benefícios que dela derivam (vv. 11-16) e depois descreve o método educativo da
sabedoria (vv. 17-19). Os benefícios ‘profanos’ são alternados com os
benefícios ‘religiosos’, como acontece com frequência nos textos sapienciais.
Encontrar a sabedoria equivale a encontrar a possibilidade de uma vida vivida
em plenitude, na alegria, na glória, na tranquilidade, é ter a capacidade de
discernimento e retidão nos juízos. Mas a procura da sabedoria é também o
melhor modo de prestar culto a Deus, culto que lhe agrada e que ele paga com a
Sua bênção e o Seu amor. A vida que conduz à sabedoria, todavia, não é fácil de
encontrar, é preciso deixar-se guiar por ela. Ela submete o seu sequaz a uma
disciplina salutar, a fim de que ele deixe de lado os seus medos e se confie a
ela plenamente” (Giuseppe
Casarin – Lecionário Comentado [Tempo Comum – Vol. 1] –
Paulus).
Pe.
João Bosco Vieira Leite