Quarta, 26 de fevereiro de 2025

(Eclo 4,12-22; Sl 118[119]; Mc 9,38-40) 7ª Semana do Tempo Comum.

“A sabedoria comunica a vida a seus filhos e acolhe os que a procuram” Eclo 4,12.

“A procura da sabedoria exige um envolvimento exclusivo, sabendo que ela não fica indiferente, antes entra em relação pessoal com aqueles que gastam a vida para a encontrar. Mas é um investimento bem feito, porque os benefícios reservados a quem ama a sabedoria são atrativos: a vida, a glória, a bênção e o amor do Senhor; e, finalmente, a plena posse da própria sabedoria. É precisa, porém, a constância em confiar nela, colocar-se na sua escola e segui-la ao longo do caminho da disciplina. [Compreender a Palavra] O texto refere o ensinamento do sábio intento a fazer decidir os ouvintes, em particular os jovens, a colocarem-se à procura da sabedoria. Como um bom mestre, Ben Sirá primeiro indica os benefícios que dela derivam (vv. 11-16) e depois descreve o método educativo da sabedoria (vv. 17-19). Os benefícios ‘profanos’ são alternados com os benefícios ‘religiosos’, como acontece com frequência nos textos sapienciais. Encontrar a sabedoria equivale a encontrar a possibilidade de uma vida vivida em plenitude, na alegria, na glória, na tranquilidade, é ter a capacidade de discernimento e retidão nos juízos. Mas a procura da sabedoria é também o melhor modo de prestar culto a Deus, culto que lhe agrada e que ele paga com a Sua bênção e o Seu amor. A vida que conduz à sabedoria, todavia, não é fácil de encontrar, é preciso deixar-se guiar por ela. Ela submete o seu sequaz a uma disciplina salutar, a fim de que ele deixe de lado os seus medos e se confie a ela plenamente” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado [Tempo Comum – Vol. 1] – Paulus).  

 Pe. João Bosco Vieira Leite