Quarta, 16 de agosto de 2023

(Dt 34,1-12; Sl 65[66]; Mt 18,15-20) 19ª Semana do Tempo Comum.

“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo!

Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão” Mt 18,15.

“A difusão do Reino depende do testemunho da comunidade cristã. Uma comunidade dividida seria um contratestemunho que leva as pessoas a se afastarem do Reino. Pelo contrário, a comunidade fundada no amor e no perdão atrai as pessoas para Deus. A ofensa que cria divisões, deve ser reparada o mais rápido possível. Por isso, a vítima do ultraje alheio não deve esperar que o seu agressor venha pedir-lhe perdão. Ela mesma deverá tomar a iniciativa de refazer os laços rompidos, dando mostras de ter perdoado e de desejar a reconciliação. O mais importante é ganhar o agressor para o Reino, ajuda-lo a superar sua mentalidade egoísta, que não respeita o próximo, e levá-lo a comportar-se como verdadeiro discípulo do Reino. Se, apesar de mostrar boa-vontade, o ofensor insiste em manter a ruptura, então, é preciso tomar medidas mais sérias, para não ser conivente com esta mentalidade contrária ao Reino, e o ofensor se sinta movido a mudar de atitude. Deve-se chegar até a providência extrema de convocar a comunidade para discernir, em clima de oração, se convém ou não conservar, entre seus membros, essa pessoa que se recusa a viver reconciliada. Não se descarta até mesmo a possibilidade de excomunhão. Contudo, é preciso fazer o possível para que o pecador se converta. – Pai, dispõe-me ao perdão e à reconciliação, e não permitas que eu insista em manter-me afastado de quem me ofendeu ou ao qual eu ofendi (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano A] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite