(At 14,5-18; Sl 113B[115]; Jo 14,21-26)
5ª Semana da Páscoa.
Mesmo em fuga Paulo não deixa de pregar
o evangelho, o próprio Jesus o acompanha permitindo também curar, como fez
Pedro ao começo dos Atos, o povo tem uma reação diferente e estranha, pois
ainda não compreendendo a Quem Paulo e Barnabé anunciam, querem oferecer-lhes
sacrifícios, como se fossem divindades. Por isso compreendemos a escolha do
salmo 115,1-4.15-16 que reconhece a glória de Deus, seu amor e fidelidade em
comparação às outras divindades. O autor usa de sarcasmos para enfatizar a
loucura de confiar em um deus esculpido em madeira ou pedra. “Não vemos
muita adoração a ídolos ao nosso redor hoje em dia – a menos que paremos de
procurar desses esculpidos assentados em bosques e, em vez disso, olhemos para
os deuses de nossa cultura. Milhões de pessoas adoram a riqueza, a fama, o
sucesso ou a influência. Esses deuses são a prioridade na vida das pessoas.
Homens e mulheres sacrificam tudo de boa vontade para ganhar o favor de seu
deus particular. Mesmo coisas boas, como esportes, passatempos,
relacionamentos, investimentos, podem se tornar a característica mais
importante de nossa vida. Onde Jesus está na escala de prioridades em sua vida?
Nós dizemos: ‘Jesus é o Senhor’, mas nossa programação diária, nossos
pensamentos ou nosso talão de cheques refletem isso? Que outros ‘deuses’ já
começaram a empurrar Jesus para fora?” (Douglas Connelly - Guia
Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite