Sábado, 07 de abril de 2018


(At 4,13-21; Sl 117[118]; Mc 16,9-15) 
Oitava de Páscoa.

Os chefes religiosos, mesmo resistindo, percebem que algo novo tinha acontecido, não só pelo milagre ocorrido, mas até pela segurança percebida na fala dos apóstolos. Só lhes resta liberarem os mesmos, pois havia também o povo, advertindo-os de não pregarem sobre Jesus, como se isso fosse algo simples. Assim como Deus libertou o seu povo no passado, Ele age em favor de sua Igreja. É nesta perspectiva que o salmo 118,1.14-21 se repete com outros versículos. Seu autor é desconhecido. Seu conteúdo celebra a libertação de Deus, por isso faz parte da série de seis salmos (113-118) usados durante a festa judaica da Páscoa. “Nós hoje podemos ter a fé pascal em virtude do poder da Palavra e da ação interior do Espírito. O testemunho apostólico ampara continuamente a nossa fé. E esta fé na presença vivificante de Jesus transforma a nossa vida, concede-nos um olhar de esperança sobre a realidade, sustenta o nosso esforço em favor da humanidade e do mundo novo nascido da Ressurreição. Podemos assim começar a escutar e a ver os sinais de vida nova que o Senhor está a gerar na nossa história e notar o dom e a responsabilidade de nos tornarmos Suas testemunhas: ‘Não podemos calar o que vimos e ouvimos’ (At 4,20)” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite