(At 5,34-42; Sl 26[27]; Jo 6,1-15)
2ª Semana da Páscoa.
Gamaliel, um judeu sábio, convida os
chefes religiosos a uma reflexão mais sensata, relendo os movimentos da
história e ao mesmo tempo sabendo que com Deus não se trava uma luta justa,
pois se for de Sua vontade, ela se fará sentir cedo ou tarde. Os Apóstolos são
libertos, mesmo tendo sofrido um pouco, na alegria de participarem da cruz de
Jesus. Sem temor, seguem adiante no anúncio do evangelho. O salmo 27,1-4.13-14
expressa a confiança de quem caminha com o Senhor: “Davi nos forneceu
algumas maneiras práticas para enfrentar o medo. Primeiro, ele declarou o que
sabia ser verdade sobre Deus (vv. 1-6). Uma das melhores maneiras de reforçar
sua coragem é lembrar-se de quem é Deus e a reafirmar a confiança nele. Em
seguida, Davi expressou o que ele precisava de Deus. Ele não era tímido no
sentido de fazer com que Deus soubesse o que ele queria: ‘Ouve a minha voz
quando clamo, ó Senhor [...] responde-me [...] Não escondas de mim tua face
[...] Não me desampares nem me abandones [...] Ensina-me o teu caminho’ (vv.
7-11). Por fim, Davi aconselhou a si mesmo a esperar pelo livramento do Senhor
(v. 14). Não gosto de esperar. Fico estressado e impaciente. Mas esperar pode
ser um tempo de paz e até mesmo de descanso, se aguardamos que o Senhor mostre
seu poder e sua graça em nossa vida. Esperar por Deus é difícil, mas muitas
vezes é nesse tempo que nos aproximamos dele com confiança e segurança” (Douglas
Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson
Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite