Sexta, 13 de abril de 2018


(At 5,34-42; Sl 26[27]; Jo 6,1-15) 
2ª Semana da Páscoa.

Gamaliel, um judeu sábio, convida os chefes religiosos a uma reflexão mais sensata, relendo os movimentos da história e ao mesmo tempo sabendo que com Deus não se trava uma luta justa, pois se for de Sua vontade, ela se fará sentir cedo ou tarde. Os Apóstolos são libertos, mesmo tendo sofrido um pouco, na alegria de participarem da cruz de Jesus. Sem temor, seguem adiante no anúncio do evangelho. O salmo 27,1-4.13-14 expressa a confiança de quem caminha com o Senhor: “Davi nos forneceu algumas maneiras práticas para enfrentar o medo. Primeiro, ele declarou o que sabia ser verdade sobre Deus (vv. 1-6). Uma das melhores maneiras de reforçar sua coragem é lembrar-se de quem é Deus e a reafirmar a confiança nele. Em seguida, Davi expressou o que ele precisava de Deus. Ele não era tímido no sentido de fazer com que Deus soubesse o que ele queria: ‘Ouve a minha voz quando clamo, ó Senhor [...] responde-me [...] Não escondas de mim tua face [...] Não me desampares nem me abandones [...] Ensina-me o teu caminho’ (vv. 7-11). Por fim, Davi aconselhou a si mesmo a esperar pelo livramento do Senhor (v. 14). Não gosto de esperar. Fico estressado e impaciente. Mas esperar pode ser um tempo de paz e até mesmo de descanso, se aguardamos que o Senhor mostre seu poder e sua graça em nossa vida. Esperar por Deus é difícil, mas muitas vezes é nesse tempo que nos aproximamos dele com confiança e segurança” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite