(At 2,14.22-32; Sl 15[16]; Mt 28,8-15)
Oitava de Páscoa.
Temos como 1ª leitura o testemunho de
Pedro no dia de Pentecostes centrado no mistério da ressurreição, mas com uma
forte menção à passagem pela experiência da morte, do não ter sido abandonado
por Deus. Ele também faz questão de mencionar o modo como Deus veio guiando
essa história salvífica que tem em Jesus a sua realização. Deus não podia
abandonar ao poder da morte o justo. Por isso o salmo 16 (vv. 5.8.9-10.11),
citado na própria leitura, vem traduzir essa confiança de Jesus que fez de Deus
o seu refúgio e proteção. Atribuído a Davi, é um canto de confiança no
livramento que Deus daria da opressão; os autores do Novo Testamento viam nele
uma promessa de vitória do Messias sobre a morte. “É isso que oramos em
situações ameaçadoras – quando temos que andar por ruas escuras ou dirigir em
estradas traiçoeiras, quando cabeças estão rolando em uma reestruturação na
empresa – ‘Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio’” (Douglas
Connelly -Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite