Segunda, 30 de abril de 2018


(At 14,5-18; Sl 113B[115]; Jo 14,21-26) 
5ª Semana da Páscoa.

Mesmo em fuga Paulo não deixa de pregar o evangelho, o próprio Jesus o acompanha permitindo também curar, como fez Pedro ao começo dos Atos, o povo tem uma reação diferente e estranha, pois ainda não compreendendo a Quem Paulo e Barnabé anunciam, querem oferecer-lhes sacrifícios, como se fossem divindades. Por isso compreendemos a escolha do salmo 115,1-4.15-16 que reconhece a glória de Deus, seu amor e fidelidade em comparação às outras divindades. O autor usa de sarcasmos para enfatizar a loucura de confiar em um deus esculpido em madeira ou pedra. “Não vemos muita adoração a ídolos ao nosso redor hoje em dia – a menos que paremos de procurar desses esculpidos assentados em bosques e, em vez disso, olhemos para os deuses de nossa cultura. Milhões de pessoas adoram a riqueza, a fama, o sucesso ou a influência. Esses deuses são a prioridade na vida das pessoas. Homens e mulheres sacrificam tudo de boa vontade para ganhar o favor de seu deus particular. Mesmo coisas boas, como esportes, passatempos, relacionamentos, investimentos, podem se tornar a característica mais importante de nossa vida. Onde Jesus está na escala de prioridades em sua vida? Nós dizemos: ‘Jesus é o Senhor’, mas nossa programação diária, nossos pensamentos ou nosso talão de cheques refletem isso? Que outros ‘deuses’ já começaram a empurrar Jesus para fora?” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite