(1Sm 15,16-23; Sl 49[50]; Mc 2,18-22)
2ª Semana do Tempo Comum.
“A obediência vale
mais que o sacrifício, a docilidade mais que oferecer gordura de carneiros”. É com essa
compreensão que Samuel chama a atenção de Saul e o destitui de sua realeza,
pois se deixa levar pela satisfação do povo, que se apoderou dos despojos dos
inimigos, em vez de entregar à perdição todas as coisas em honra de Deus. O
salmo 50 ( vv. 8-9.16-17.21.23) endossa essa situação numa crítica ao formalismo: “Aqui
está a queixa de Deus: os israelitas estavam trazendo todos os sacrifícios
corretos. Levavam holocaustos e ofertas de ação de graças, e as entregavam a
Deus exatamente como a Lei requeria. Eles faziam isso pensando que Deus se
agradaria dos sacrifícios e dos rituais. Deus, entretanto, estava olhando
para a atitude do coração deles. Ele não precisa que lhe deem animais. Ele
já tem tudo. Deus não tem fome, por isso sacríficos não lhe ajudam no preparo
de sua refeição. Deus requer sacrifícios para que tenha a oportunidade de
examinar o coração daqueles que o ofertam. Ele quer que o sacrifício brote de
um coração de amor e adoração a ele” (Douglas Connelly - Guia
Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite