(1Jo 2,29—3,6; Sl 97[98]; Jo 1,29-34)
Tempo do Natal.
A filiação divina nos trazida por Jesus,
nos coloca na grande multidão dos que praticam a justiça, um critério para
avaliarmos se andamos na sua presença. Somos aquilo que praticamos. Através
dela se manifesta o amor do Pai nesse mundo em que vivemos, pois estamos nos
deixando orientar por Seu Espírito. No seu testemunho, João Batista especifica
mais ainda quem é Aquele do qual veio preparar a chegada. Na imagem do
‘Cordeiro’ entramos não só nas referências do Antigo, mas no lançamos no Novo
fazendo essa ligação entre o mistério Pascal dos dois tempos. Ele batiza no
Espírito porque tem em si a força do Espírito que atesta a Sua filiação e
natureza divinas.
O Salmo 98,1.3-6 complementa a nossa
reflexão: “O salmo da realeza de JHWH ‘atualiza-se’ quando o cantamos,
vivendo a real tomada de posse por parte de Cristo, constituído pelo mistério
da Encarnação. Ter ‘visto’ a magnificência da salvação realizada pelo Filho,
que nos torna, de fato, ‘filhos de Deus’, torna-nos cantores iluminados, e por
conseguinte profetas, da misteriosa presença de Deus em nós” (Giuseppe
Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite