Quinta, 25 de janeiro de 2018

(At 22,3-16; Sl 116[117]; Mc 16,15-18) 
Conversão de São Paulo, Apóstolo.

Para festejar São Paulo em sua conversão, a liturgia nos recorda sua conversão através da narrativa dos Atos e com o salmo 117 traduz a alegria da expansão do evangelho por obra de seu empenho missionário, na sua crença do amor de Deus por todos os povos do mundo. Ele o cita na carta aos Romanos 15,11. É o canto mais curto da Bíblia. “O salmo 117 é missionário, pois chama todas as pessoas, em todas as culturas, de todas as etnias para louvar e adorar o único Deus verdadeiro. Por quase dois mil anos, Deus concentrou sua atenção em uma família: os descendentes de Abraão por meio de Isaque e Jacó. [...] A parte triste é que Israel pensava que o amor de Deus era só para ele. Em vez de falar ao mundo sobre o Deus vivo, os israelitas colocaram barreiras para deixar os gentios de fora. Então veio Jesus e abriu as portas da salvação para todos os que cressem – judeus e gentios. A comissão da Igreja é ir a todo o mundo com a mensagem do amor e da fidelidade de Deus a todo o mundo. A parte triste é que normalmente pensamos que as Boas- novas de salvação são só para nós. Fechamo-nos em panelinhas e colocamos barreiras para deixar o mundo exterior de fora. O salmo 117 é um lembrete de que Deus vê nosso mundo muito diferente de nós. Ele vê com olhos de compaixão e de amor. Sua graça se estende a todas as pessoas” (Douglas Connelly -Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).   


 Pe. João Bosco Vieira Leite