Quarta, 24 de janeiro de 2018

(2Sm 7,4-17; Sl 88[89]; Mc 4,1-20) 
3ª Semana do Tempo Comum.

Depois de trazer a Arca para Jerusalém e coloca-la numa tenda para tal preparada, Davi entra em crise de consciência porque ele vive em um palacete e a Arca permanece em local mais simples. Lhe vem a ideia e o desejo de construir um templo para o Senhor. É quando o profeta entra em cena, a leitura de hoje, para lançar  tal obra para o futuro, para quem lhe sucederá e lhe promete outra casa (dinastia) que permanecerá para sempre. O salmo 89 (vv. 4-5.27-30) retorna para reforçar o pensamento sobre a aliança divina para com a casa de Davi: “Jesus nasceu da família e linhagem de Davi. De José, seu pai adotivo, Jesus herdou todos os direitos e privilégios da realeza, uma vez que José nasceu da família de Davi por meio de Salomão, a linhagem de reis (Mt 1,6). No entanto, uma vez que não foi concebido de José, mas concebido em Maria milagrosamente pelo Espírito Santo, Jesus não herdou a maldição de Jeremias sobre os descendentes de Joaquim. Jesus tinha o pleno direito de sentar-se e prosperar no trono de Davi. Maria também estava na linhagem de Davi, mas por meio de Natã, outro filho de Davi (Lc 3,31). Assim, Jesus herdou a linhagem de Davi de Maria, mas sem a maldição sobre a linhagem real. Uma vez que ressuscitou dos mortos, para nunca mais morrer, Jesus pode reinar no trono de Davi e em seu reino para sempre. Deus cumprirá as promessas que fez na aliança com Davi em Jesus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).


Pe. João Bosco Vieira Leite