Sábado, 13 de janeiro de 2018

(1Sm 9,1-4.17-19; 10,1; Sl 20[21]; Mc 2,13-17) 
1ª Semana do Tempo Comum.

Eis que vem a escolha de Saul que saiu atrás de uma jumenta perdida do seu pai e volta como rei de Israel. O salmo 21,2-7, utilizado na coroação do rei, salienta o quando Deus está ao seu lado e o abençoa. Sua origem, atribuído a Davi que retorna vitorioso de uma batalha: um grito nacional de louvor para o rei terreno de Israel e para o verdadeiro Rei de Israel, o Senhor. “Então, como nós, no século XXI, cantamos um cântico antigo sobre um rei? Os brasileiros, por exemplo, nem mesmo têm uma ‘realeza’ para a qual cantar. Duas perspectivas importantes ajudam-nos a usar esse salmo apropriadamente. A primeira perspectiva é a de que ainda temos um Rei eterno que merece nossa adoração e nosso louvor. Nós o adoramos como Rei Jesus, o Senhor de tudo o que temos, o soberano Governante sobre toda a criação. Tudo o que é dito no salmo sobre Davi pode ser dito ainda mais convincentemente sobre Jesus. A segunda perspectiva que nos ajudará a ler o salmo 21 corretamente é a de que ainda enfrentamos uma batalha. Saímos ao encontro de um inimigo espiritual todos os dias. Quando nos dirigimos para o escritório, entramos em uma sala de aula, ligamos o computador, vestimos nosso uniforme ou colocamos um cinto de ferramentas, o inimigo fará tudo o que puder para nos desanimar, derrotar, distrair e enganar. Deus prometeu lutar por nós, mas nós somos chamados a entrar na batalha também. Quando a vitória vem, quando andamos em integridade e não somos derrotados pelas investidas de Satanás, podemos nos regozijar. Às vezes, damos uma festa. E o cântico que entoamos é o salmo 21” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil). 


 Pe. João Bosco Vieira Leite