(1Sm 9,1-4.17-19; 10,1; Sl 20[21]; Mc 2,13-17)
1ª Semana do Tempo
Comum.
Eis que vem a escolha de Saul que saiu
atrás de uma jumenta perdida do seu pai e volta como rei de Israel. O salmo
21,2-7, utilizado na coroação do rei, salienta o quando Deus está ao seu lado e
o abençoa. Sua origem, atribuído a Davi que retorna vitorioso de uma batalha:
um grito nacional de louvor para o rei terreno de Israel e para o verdadeiro
Rei de Israel, o Senhor. “Então, como nós, no século XXI, cantamos um
cântico antigo sobre um rei? Os brasileiros, por exemplo, nem mesmo têm uma
‘realeza’ para a qual cantar. Duas perspectivas importantes ajudam-nos a usar
esse salmo apropriadamente. A primeira perspectiva é a de que ainda temos um
Rei eterno que merece nossa adoração e nosso louvor. Nós o adoramos como
Rei Jesus, o Senhor de tudo o que temos, o soberano Governante sobre toda a
criação. Tudo o que é dito no salmo sobre Davi pode ser dito ainda mais
convincentemente sobre Jesus. A segunda perspectiva que nos ajudará a ler o
salmo 21 corretamente é a de que ainda enfrentamos uma batalha. Saímos ao
encontro de um inimigo espiritual todos os dias. Quando nos dirigimos para o
escritório, entramos em uma sala de aula, ligamos o computador, vestimos nosso
uniforme ou colocamos um cinto de ferramentas, o inimigo fará tudo o que puder
para nos desanimar, derrotar, distrair e enganar. Deus prometeu lutar por nós,
mas nós somos chamados a entrar na batalha também. Quando a vitória vem, quando
andamos em integridade e não somos derrotados pelas investidas de Satanás,
podemos nos regozijar. Às vezes, damos uma festa. E o cântico que entoamos é o
salmo 21” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos -
Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite