(2Sm 12,1-7.10-17; Sl 50[51]; Mc 4,35-41)
3ª Semana do Tempo
Comum.
As festas de Paulo, Timóteo e Tito nos
tiraram a sequência da narrativa do 2º livro de Samuel com a aventura do
envolvimento amoroso de Davi com a mulher de Urias, a gravidez da mesma e a
estratégia de Davi para jogar a responsabilidade sobre o mesmo e como terminou
por dar um fim ao pobre soldado. Por fim ele a toma como esposa. Tudo isso está
contido na história narrada por Natã, levando-o a assumir a culpa e uma atitude
de penitência que culminou no salmo 51,12-17: “Natã assegurou o perdão
de Deus a Davi no momento em que o rei admitiu seu pecado. Esse salmo é um
registro da confissão de Davi. Algumas pessoas acham que o perdão é fácil. De
forma impertinente, elas pedem a Deus: ‘Perdoa-me por qualquer coisa que eu
tenha feito de errado hoje’, e vão embora. Elas precisam ler o salmo 51.
Confessar o pecado a Deus significa dizer a mesma coisa que Deus diz sobre o
nosso pecado. Davi chamou seu pecado pelo nome, e nós devemos fazer isso
também. Da mesma maneira que o pecado foi contra Bete-Seba e o marido dela,
Urias, Davi percebeu que, em um sentido mais amplo, o pecado foi contra Deus. O
texto de 1Jo 1,9 promete que quando confessarmos nossos pecados, Deus é fiel
para perdoá-los. Mas não economize na parte de ‘confessar’. Não temos de
implorar a Deus que nos perdoe. Sua graça é abundante. Mas, quando seguimos o
modelo de confissão de Davi, reconhecemos quanto nosso pecado fere nosso Pai, e
como foi grande o preço que Jesus pagou para tirar de nós a mancha do pecado” (Douglas
Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson
Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite