Sábado, 27 de janeiro de 2018

(2Sm 12,1-7.10-17; Sl 50[51]; Mc 4,35-41) 
3ª Semana do Tempo Comum. 

As festas de Paulo, Timóteo e Tito nos tiraram a sequência da narrativa do 2º livro de Samuel com a aventura do envolvimento amoroso de Davi com a mulher de Urias, a gravidez da mesma e a estratégia de Davi para jogar a responsabilidade sobre o mesmo e como terminou por dar um fim ao pobre soldado. Por fim ele a toma como esposa. Tudo isso está contido na história narrada por Natã, levando-o a assumir a culpa e uma atitude de penitência que culminou no salmo 51,12-17: “Natã assegurou o perdão de Deus a Davi no momento em que o rei admitiu seu pecado. Esse salmo é um registro da confissão de Davi. Algumas pessoas acham que o perdão é fácil. De forma impertinente, elas pedem a Deus: ‘Perdoa-me por qualquer coisa que eu tenha feito de errado hoje’, e vão embora. Elas precisam ler o salmo 51. Confessar o pecado a Deus significa dizer a mesma coisa que Deus diz sobre o nosso pecado. Davi chamou seu pecado pelo nome, e nós devemos fazer isso também. Da mesma maneira que o pecado foi contra Bete-Seba e o marido dela, Urias, Davi percebeu que, em um sentido mais amplo, o pecado foi contra Deus. O texto de 1Jo 1,9 promete que quando confessarmos nossos pecados, Deus é fiel para perdoá-los. Mas não economize na parte de ‘confessar’. Não temos de implorar a Deus que nos perdoe. Sua graça é abundante. Mas, quando seguimos o modelo de confissão de Davi, reconhecemos quanto nosso pecado fere nosso Pai, e como foi grande o preço que Jesus pagou para tirar de nós a mancha do pecado” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).    


  Pe. João Bosco Vieira Leite