(1Sm 17,32-33.37.40-51; Sl 143[144]; Mc 3,1-6)
2ª Semana do Tempo
Comum.
Hoje temos o famoso episódio de Davi e
Golias, que passou ao longo da história como retrato das desproporções de
certos embates da vida, mas de como o deixar-se conduzir pela mão de Deus pode
mudar radicalmente os rumos da história para além do que podemos enxergar.
Saul, que já não conta como Espírito do Senhor, representa toda forma de
ceticismo e desencanto que muitas vezes nos assalta. Davi segue confiando. O
Salmo 144,1-2.9-10 é uma oração de Davi, tempos depois de sua luta com Saul e
unificação do reino de Israel. É uma reflexão sobre como em todos esses anos de
luta, Deus nunca o abandonou. Era Deus que o inspirava, consolava, dava-lhe
vitória. Então ele reza Àquele que lhe deu habilidade, capacidade de
ultrapassar os próprios limites, cantando-lhe sempre um canto novo, a partir
das novas experiências que teria com o Deus que nunca o abandonou: “Você
talvez não governe um reino como Davi, mas tem um negócio, uma família ou uma
igreja que precisa de oração. Peça a Deus para ajudá-lo a se lembrar de que
toda influência que você tem para o bem nesta vida vem o poder de Deus em ação
em você. Ore pela proteção de Deus contra os ‘inimigos’ que querem atacar ou
enfraquecer seu reino pessoal. Ore pela paz e prosperidade espiritual em sua
esfera de influência. E, então, lembre-se de cantar um novo cântico de louvor a
Deus por todas as evidências da provisão e da graça dele para você. Alguns de
nós têm cantado as velhas músicas por muito tempo. Falamos sobre o que Deus fez
há dez, vinte ou cinquenta anos em nossa vida, e precisamos pedir a Deus que o
vento fresco de seu Espírito sopre em nosso coração hoje” (Douglas
Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson
Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite