Quarta, 17 de janeiro de 2018

(1Sm 17,32-33.37.40-51; Sl 143[144]; Mc 3,1-6) 
2ª Semana do Tempo Comum.

Hoje temos o famoso episódio de Davi e Golias, que passou ao longo da história como retrato das desproporções de certos embates da vida, mas de como o deixar-se conduzir pela mão de Deus pode mudar radicalmente os rumos da história para além do que podemos enxergar. Saul, que já não conta como Espírito do Senhor, representa toda forma de ceticismo e desencanto que muitas vezes nos assalta. Davi segue confiando. O Salmo 144,1-2.9-10 é uma oração de Davi, tempos depois de sua luta com Saul e unificação do reino de Israel. É uma reflexão sobre como em todos esses anos de luta, Deus nunca o abandonou. Era Deus que o inspirava, consolava, dava-lhe vitória. Então ele reza Àquele que lhe deu habilidade, capacidade de ultrapassar os próprios limites, cantando-lhe sempre um canto novo, a partir das novas experiências que teria com o Deus que nunca o abandonou: “Você talvez não governe um reino como Davi, mas tem um negócio, uma família ou uma igreja que precisa de oração. Peça a Deus para ajudá-lo a se lembrar de que toda influência que você tem para o bem nesta vida vem o poder de Deus em ação em você. Ore pela proteção de Deus contra os ‘inimigos’ que querem atacar ou enfraquecer seu reino pessoal. Ore pela paz e prosperidade espiritual em sua esfera de influência. E, então, lembre-se de cantar um novo cântico de louvor a Deus por todas as evidências da provisão e da graça dele para você. Alguns de nós têm cantado as velhas músicas por muito tempo. Falamos sobre o que Deus fez há dez, vinte ou cinquenta anos em nossa vida, e precisamos pedir a Deus que o vento fresco de seu Espírito sopre em nosso coração hoje” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).  


 Pe. João Bosco Vieira Leite