Quinta, 31 de julho de 2025

(Ex 40,16-21.34-38; Sl 83[84]; Mt 13,47-53) 17ª Semana do Tempo Comum.

“Então a nuvem cobriu a tenda da reunião e a glória do Senhor encheu o santuário” Mt 13,34.

“O Livro do Êxodo termina com uma cena de grato aparato, de que o Lecionário nos oferece os elementos essenciais: a construção da ‘Tenda da Reunião’ por Moisés (vv. 16-21) e a tomada de posse como ‘morada’ da parte de Deus (vv. 34-38). O povo que caminha pelo deserto não está sozinho: o Senhor viaja com ele e guia-o para a terra de liberdade que lhe prometeu. [Compreender a Palavra:] A construção da Tenda da Reunião, tal como a construção da Arca da Aliança para guardar as tábuas da Lei (‘o Tabernáculo’: v. 20) não são uma iniciativa de Moisés, mas a execução obediente da vontade divina (vv. 16,18,21). O santuário desejado pelo Senhor é, por conseguinte, o espaço que Ele quer que lhe seja reservado pelo povo, para tornar manifesta a Sua presença no meio do povo. Neste Seu espaço, Deus vai e vem livremente, tornando-Se visível e inacessível ao mesmo tempo, precisamente como a nuvem que, descendo sobre a Tenda, indica a presença e a cobre mesmo à vista dos homens, ou como fogo que ilumina de noite e ao mesmo tempo os impede que se aproximem. O Senhor pede para habitar no meio do povo, para continuar a ser o seu guia (fogo que ilumina) e o seu protetor (nuvem que cobre): é Ele que marca as etapas do caminho (v. 36), indicando assim o futuro de vida e de liberdade, possível somente se as pessoas se colocam debaixo da Sua proteção e se entregam à Sua vontade” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado [Tempo Comum I] – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite