Quarta, 23 de julho de 2025

(Ex 16,1-5.9-15; Sl 77[78]; Mt 13,1-9) 16ª Semana do Tempo Comum.      

“O Senhor disse a Moisés: ‘Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente

e só recolherá a porção de cada dia’” Ex 16,13a-b.

“Deus atendeu a necessidade do povo, enviando pão e carne para alimentá-lo por quarenta anos. Só a graça de Deus para salvar o seu povo naquele deserto. Sem esta interferência todos morreriam. Ela veio no momento certo e saciou as necessidades físicas do povo. Dois aspectos são importantes. Deus providenciou comida para matar a fome do povo e também quis provar o seu povo para ver se ele, de fato, era obediente. Essa estratégia divina visava ensinar o povo a viver na dependência dele. Não deveria confiar na sua própria força e capacidade. Deveria recolher apenas uma porção diária. Aquilo que sobrava estragava. As pessoas estavam sendo educadas a confiarem na subsistência divina. No dia seguinte, tudo poderia ser recolhido novo e fresquinho. E Deus disse: ‘Este é o alimento que o Senhor está mandando para vocês comerem’. Pão é sinônimo de sustentação e pode ser traduzido em linguagem comum e representar todos os tipos de alimentos e até ser representado pelo governo que promove paz e segurança. Também pode representar o bom vizinho que ajuda a cuidar de nossos bens. Pão é também o próprio Jesus que desceu do céu e alimenta espiritualmente nossos corações com alegria e perdão. Jesus ensinou a orar: ‘Dá-nos o pão de cada dia’. Do céu vêm as chuvas que molham a terra e a preparam para receber a semente. Uma vez ver germinada, produz os frutos disponíveis ao sustento dos seres vivos. Isto é graça que se transforma no coração agradecido em adoração e obediência ao Deus todo-poderoso. – Senhor! Não queremos ser ingratos e agredi-lo em nossa insensatez. Queremos confiar, agradecer e aprender a sermos obedientes e valorizar o teu sustento. Muito obrigado pelo pão de cada dia. Amém (Arnaldo Hoffmann Filho – Meditações para o dia a dia – 2017 – Vozes).

Pe. João Bosco Vieira Leite