(Ex 16,1-5.9-15; Sl 77[78]; Mt 13,1-9) 16ª Semana do Tempo Comum.
“O Senhor disse a Moisés: ‘Eu farei
chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente
e só recolherá a porção de cada dia’” Ex 16,13a-b.
“Deus
atendeu a necessidade do povo, enviando pão e carne para alimentá-lo por
quarenta anos. Só a graça de Deus para salvar o seu povo naquele deserto. Sem
esta interferência todos morreriam. Ela veio no momento certo e saciou as
necessidades físicas do povo. Dois aspectos são importantes. Deus providenciou
comida para matar a fome do povo e também quis provar o seu povo para ver se
ele, de fato, era obediente. Essa estratégia divina visava ensinar o povo a
viver na dependência dele. Não deveria confiar na sua própria força e
capacidade. Deveria recolher apenas uma porção diária. Aquilo que sobrava
estragava. As pessoas estavam sendo educadas a confiarem na subsistência
divina. No dia seguinte, tudo poderia ser recolhido novo e fresquinho. E Deus
disse: ‘Este é o alimento que o Senhor está mandando para vocês comerem’. Pão é
sinônimo de sustentação e pode ser traduzido em linguagem comum e representar
todos os tipos de alimentos e até ser representado pelo governo que promove paz
e segurança. Também pode representar o bom vizinho que ajuda a cuidar de nossos
bens. Pão é também o próprio Jesus que desceu do céu e alimenta espiritualmente
nossos corações com alegria e perdão. Jesus ensinou a orar: ‘Dá-nos o pão de
cada dia’. Do céu vêm as chuvas que molham a terra e a preparam para receber a
semente. Uma vez ver germinada, produz os frutos disponíveis ao sustento dos
seres vivos. Isto é graça que se transforma no coração agradecido em adoração e
obediência ao Deus todo-poderoso. – Senhor! Não queremos ser ingratos e
agredi-lo em nossa insensatez. Queremos confiar, agradecer e aprender a sermos
obedientes e valorizar o teu sustento. Muito obrigado pelo pão de cada dia.
Amém” (Arnaldo
Hoffmann Filho – Meditações para o dia a dia – 2017 – Vozes).
Pe.
João Bosco Vieira Leite