Sexta, 16 de junho de 2023

(Dt 7,6-11; Sl 102[103]; 1Jo 4,7-16; Mt 11,25-30) Sagrado Coração de Jesus.

“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração,

e vós encontrareis descanso” Mt 11,29.

“Ao se apresentar como modelo para os seus discípulos: ‘Aprendam de mim!’, Jesus frisou duas posturas pelas quais pautava a sua vida: a mansidão e a humildade. Elas são o reflexo das bem-aventuranças, as quais sempre buscou praticar. A mansidão de Jesus expressou-se no trato paciente com os pobres e pequeninos, na acolhida dispensada aos marginalizados, na atitude benévola em relação aos pecadores, na valorização de quem era desprezado, no respeito pelos estrangeiros. Nada, em seu comportamento, denota arrogância, superioridade. Aliás, seus adversários, chocados com seu modo fraterno e próximo de estar com as pessoas, taxavam-no de ‘comilão, beberrão, amigo dos pecadores e das pessoas de má fama’. A opção de Jesus pela mansidão não o impedia de ser severo, quando se fazia necessário. Seus adversários, sempre cheios de malícia e de segundas intenções, experimentaram a dureza de suas palavras e a intransigência de suas posturas. A humildade de Jesus manifestou-se especialmente em sua relação com o Pai. Jamais teve a pretensão de ocupar uma posição que não lhe pertencia. Antes, tinha consciência de ser o enviado do Pai, e de estar a serviço dele. Tudo quanto fazia tinha o objetivo de reconciliar as pessoas com o Pai, cuja vontade era o imperativo de sua ação. Por isso, ao concluir seu ministério, Jesus pode afirmar: ‘Tudo está consumado!’, isto é, fiz tudo que o Pai me incumbiu de fazer. A humildade levou-o à cruz! – Pai, dá-me um coração manso e humilde, a exemplo de teu Filho Jesus, cujo testemunho de vida deve inspirar toda a minha ação (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano A] - Paulinas). 

 Pe. João Bosco Vieira Leite