Terça, 13 de março de 2018


(Ez 47,1-9.12; Sl 45[46]; Jo 5,1-16) 
4ª Semana da Quaresma.

Outra imagem alegre nos é oferecida por Ezequiel. Esta água que sai do Templo é a imagem simbólica de tempos novos que brota dessa única fonte de vida que é Deus, e assim nos remete ao seu ato criador. E como vimos no domingo anterior, Jesus é o novo Templo, e dessas águas que brotam de seu lado aberto nos vem o Espírito que derramado desde o batismo sobre nós, regenera, cura, transforma e comunica a vida de Deus, a Sua santidade e a Sua alegria. O salmo 46,2-3.5-6.8-9 celebra a grandeza da cidade santa, fazendo menção a alegre presença de um rio que alimentava suas fontes: “A segunda estrofe retrata a segurança e proteção de habitar na cidade de Deus, na presença de Deus. Para o fiel do Antigo Testamento, essa cidade era Jerusalém, o lugar da presença visível de Deus com o seu povo. Para os seguidores de Jesus na era do Novo Testamento, o lugar de proteção é na percepção consciente da presença imediata de Deus. O Espírito Santo vive em nós, carregamos a presença direta de Deus conosco. É possível que haja algum local de entretenimento que evitaríamos se nos déssemos conta de que Jesus está sentado ali conosco. A consciência da presença de Deus deveria fazer diferença no modo como trabalhamos, no modo como falamos com nossos filhos e no modo como dirigimos. Exércitos de inimigos podem se juntar contra nós, mas permaneceremos perto da cidade de Deus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).   

  Pe. João Bosco Vieira Leite