Segunda, 26 de março de 2018


(Is 42,1-7; Sl 26[27]; Jo 12,1-11) 
Semana Santa.

Desde ontem, domingo de Ramos, nesta segunda, terça, quarta e sexta-feira Santa acompanharemos como primeira leitura os ‘cânticos do servo do Senhor’, atribuídos ao profeta Isaias. Os estudiosos dividem-se em ver neles uma experiência pessoal ou mesmo comunitária, representando todo o Israel. No novo testamento os quatro cânticos são aplicados a Jesus, como uma grandiosa profecia de sua missão, paixão e glorificação. Hoje temos a vocação e a missão do servo, típica do profeta. É possível perceber o cuidado especial de Deus por ele. A pregação e a ação do servo estão marcadas por um estilo que dificilmente encontraríamos numa só pessoa. Ao mesmo tempo aqui se levanta os conflitos que o servo encontrará em sua missão, por isso a liturgia nos traz o salmo 27 (vv. 1.5.2-3.13.14): “’O Senhor’, disse ele, ‘é o meu forte refúgio; de quem terei medo?’ (v. 1). A confiança de Davi estava no próprio Senhor, não apenas naquilo que o Senhor era capaz de fazer. [...] O medo é um dos problemas mais paralisantes da vida. Tememos o conhecido e tememos o desconhecido. O salmo 27 é um cântico que tem por objetivo matar aquele dragão em sua vida, ou pelo menos mantê-lo acuado e sob controle”  (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).   

  Pe. João Bosco Vieira Leite