Sexta, 9 de março de 2018


(Os 14,2-10; Sl 80[81]; Mc 12,28-34) 
3ª Semana da Quaresma.

Ao final do seu livro Oseias proclama o retorno de Israel ao seu Senhor, recordando as suas ilusões anteriores, para voltar a experimentar a ternura de Deus pelo seu povo. O salmo 81,6-11.14-17 canta o louvor da libertação realizada pelo Senhor; não há outro deus como Ele. Se permanecermos nessa comunhão poderemos ser alimentados por seus cuidados. Esse permanecer está também numa atitude de escuta. “Alguns amigos me disseram que logo no início da vida [cristã] foi-lhes dada uma clara percepção de quando Deus estava com eles. Eles aprenderam a reconhecer certos movimentos do coração e da mente como sendo a voz de Deus, do mesmo modo como as crianças aprendem a reconhecer a voz da mãe. Essa era uma parte tão natural da vida que meus amigos não refletiam muito sobre ela. Mas essa não é minha experiência. Nunca ouvi literalmente a voz de Deus, e não cresci com um discernimento intuitivo quanto ao momento em que Deus estava se comunicando comigo. Na verdade, sempre fui propenso a suspeitar de pessoas que falam com facilidade dessas coisas. Passei a acreditar que essa suspeita não é de todo uma coisa boa. Percebo agora que, se eu quiser um relacionamento pessoal com Deus, devo estar aberto à possibilidade de que, às vezes, ele fala diretamente comigo”  (John Ortberg in Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).   

 Pe. João Bosco Vieira Leite