Sexta, 16 de março de 2018


(Sb 2,1.12-22; Sl 33[34]; Jo 7,1-2.10.25-30) 
4ª Semana da Quaresma.

Nessa imagem do justo que se vê diante do ímpio e do seu ódio, o texto nos conta das artimanhas preparadas para eliminá-lo. O texto faz emergir o rosto de Jesus, o justo por excelência que sofre e morre por causa da impiedade humana, ao mesmo tempo dessa comunhão de Cristo com os perseguidos da história. O nosso salmista (Sl 34,17-21.23) diz que só Deus poderá confortá-lo e salvá-lo. “Mil anos depois de Davi escrever esse salmo, Deus permitiu a outro servo seu passar por uma terrível experiência: a morte de Jesus na cruz. João, um dos seguidores mais próximos de Jesus, registrou os acontecimentos daquele dia, e se impressionou com algo que provavelmente teríamos negligenciado. Os soldados romanos vieram para quebrar as pernas dos homens crucificados para acelerar a morte deles. Eles descobriram que Jesus, no entanto, já estava morto. Suas pernas não foram quebradas. João disse que isso aconteceu para que as escritura se cumprissem. Diz o Salmo 34,20 ‘mesmo os seus ossos ele os guarda e protege, e nenhum deles haverá de se quebrar’. Será que Davi sabia, quando escreveu o salmo, que estava escrevendo sobre o Messias que haveria de vir? De jeito nenhum! Mas Deus, o Espírito Santo, que moveu Davi para escrever o salmo, fez com que essas palavras fossem incluídas – para se cumpri dez séculos mais tarde” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).   

  Pe. João Bosco Vieira Leite