Quinta, 22 de março de 2018

(Gn 17,3-9; Sl 104[105]; Jo 8,51-59)
5ª Semana da Quaresma.

A figura de Abraão domina a liturgia da palavra citado nos três textos que se ligam pela palavra ‘descendência’, num sentido forte de lembrança das promessas divinas. Primeiro, aquela que Deus prometeu a Abraão, numerosa, como era o desejo de todo o israelita, juntamente com a terra nova onde iriam habitar. No evangelho Cristo o cita como aquele que exultou em ver o Verbo encarnado na história humana, Aquele que desde sempre existiu, que foi esperado também desde sempre. O salmo 105,4-9 recorda aos descendentes de Abraão a aliança que Deus fez com o mesmo: “É o cântico da fidelidade de Deus. Como dirá São Paulo: ‘Os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis’ (Rm 11,29), a sua Aliança e as suas promessas são para sempre. O Povo, reconhecendo a sua inconstância, apoia-se na fidelidade e no amor perene do Senhor” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).
 
 Pe. João Bosco Vieira Leite