Quarta, 28 de março de 2018


(Is 50,4-9; Sl 68[69]; Mt 26,14-25) 
Semana Santa.

O texto da 1ª leitura, o terceiro canto do servo, foi proclamado nesse domingo de Ramos, como todos os anos, aqui é proposto numa versão mais extensa. Numa atitude profética ele escuta e proclama a Palavra, que não é dele, tendo em conta as suas consequências, como o foi para Jesus. O salmo 69 (vv. 8-10.21-22.31.33-34), atribuído a Davi, amplifica o sofrimento deste servo e nos traz alguns elementos que encontramos na Paixão de Jesus. “Davi fala por todos aqueles que sofrem insultos, humilhação ou perseguição por causa de sua lealdade a Deus. O máximo que muitos de nós sofremos é um pouco de escárnio ou de riso por causa da fé. Alguns cristãos que conheço perderam o emprego ou foram preteridos em promoções porque procuravam viver em obediência a Cristo. Em algumas partes do mundo a miséria ou a prisão são consequências de se crer em Cristo. Escravidão e morte também são possibilidades reais. A resposta de Davi à perseguição foi clamar a Deus por proteção e libertação. Fico me perguntando quanto clamaríamos se enfrentássemos perseguição por causa de nossa fé. Fico imaginando quantas vezes oramos por nossos irmãos e irmãs no Senhor que enfrentam opressão e insultos todos os dias por sua fidelidade a Jesus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite