Terça, 25 de julho de 2017

(2Cor 4,7-15; Sl 125[126]; Mt 20,20-28) 
São Tiago Maior, apóstolo.

Para falar da missão do apóstolo, a liturgia nos traz a palavra de Paulo carregada de significado da própria fragilidade que experimenta diante da missão confiada, para isso dá seu testemunho que não se afasta de todo das lutas enfrentadas pelo Apóstolo Tiago. Consequência, diz o evangelho, de ter aceito beber do cálice de sofrimento que o próprio Jesus bebeu. Tiago foi o primeiro mártir da Igreja. Não sabemos muito de sua vida. Sua pessoa, e suas lendas, estão também associadas ao famoso caminho de peregrinação a Santiago de Compostela, onde no século VII, sua ossada foi levada depois da conquista de Jerusalém pelos árabes. Sobre o sentido do peregrinar, escreve Anselm Grun: “Nossa vida é estra a caminho. Preste atenção no caminho de sua vida. Quando fizer uma peregrinação ou um passeio, dê atenção a cada um de seus passos. Então você sentirá que a peregrinação é uma imagem essencial da vida. Nós nos libertamos de tudo o que nos prende e amarra. Não ficamos parados. Estamos prontos para nos transformar com cada passo. A peregrinação pode transformar quando conscientizamos de que estamos nos dirigindo a um objetivo. “Para onde estamos indo? – Sempre para casa!’, diz Novalis. Ao andar, perceba se você permanece interiormente em movimento e se trilha um caminho interno que realmente é um caminho até Deus” (Anselm Grun – 50 Santos – Loyola).  

  

Pe. João Bosco Vieira Leite