Terça, 11 de julho de 2017

(Gn 32,23-33; Sl 16[17]; Mt 9,32-38) 
14ª Semana do Tempo Comum.

Jacó, já casado, retorna à sua terra e deverá enfrentar ao irmão Esaú. Numa dessas noites ao longo do caminho Jacó tem uma espécie de enfrentamento com um personagem difícil de ser identificado, mas que representa a presença divina em sua vida, já que a mudança de nome sinaliza uma outra etapa em seu caminho. Jacó é um homem novo, marcado por um sinal externo de sua luta e da bênção recebida. “Através de uma noite escura, na qual uma luta com Deus o marca fisicamente, Jacó torna-se um homem novo e abandona o seu velho nome de ‘Suplantador’, para assumir um nome de vitória: ‘Israel – Forte com Deus’. A luta noturna abre-o a Deus permitindo-lhe tocá-lo e induzindo-o a abandonar todas as formas de apoio e segurança humanas, como são os ídolos que também trazemos dentro de nós, miragens de arrivismo, soluções de conforto, oportunismos...” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). Aqui em Mateus, Jesus não retruca as autoridades que o acusam de agir em nome do demônio. Ele simplesmente segue fazendo o bem, pois contempla uma multidão dispersa, como ovelhas sem pastor. Prepara-se o terreno para o discurso seguinte, sobre a missão. Ele pede que rezemos para que homens e mulheres se disponham a estender sua ação ao mundo.  


Pe. João Bosco Vieira Leite