Segunda, 10 de julho de 2017

(Gn 28,10-22; Sl 90[91]; Mt 9,18-26) 
14ª Semana do Tempo Comum.

Em fuga, Jacó tem o seu primeiro encontro com Deus, confirmando que estará com ele, mantendo a sua promessa da terra a ser conquistada e da descendência. Um caminho de fé, carregado de incertezas. O salmo reforça que a sua única garantia na vida é Deus, refúgio e força. Com Ele é necessário estabelecer uma relação exclusiva. “A fé de Jacó: é uma fé ainda imatura, que se abre, é verdade, à entrada de Deus na sua vida, mas por detrás de muitas promessas e expectativas. É uma fé condicionada, necessitada de purificação e crescimento” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). Na série de milagres que estamos acompanhando nessa pausa dos discursos de Jesus, duas figuras femininas são contempladas, a filha de um chefe do judaísmo local e uma anônima que o toca de passagem. É a fé que sobressai como ato na força restauradora e vivificadora de Jesus. Como Jacó também estamos fazendo o caminho que nos leva a reconhecer em Jesus o Senhor da vida, em todos os sentidos. 


 Pe. João Bosco Vieira Leite