Segunda, 17 de julho de 2017

(Ex 1,8-14.22; Sl 123[124]; Mt 10,34—11,1) 
15ª Semana do Tempo Comum.

Toda a narrativa que acompanhamos da aventura de José e sua chegada no Egito e depois de toda a sua família, deu origem ao que narra o Livro do Êxodo cuja leitura iniciamos. Serão quase três semanas de trechos desse livro concentrados no tema da libertação de Israel do Egito. Encerrado o tempo dos patriarcas, é hora de compreendermos como os filhos de Israel tornaram-se o povo de Deus. “A obra de Deus e a ação de Moisés manifestam ao longo de toda a história, que é somente a misericórdia de Deus, que é possível a libertação de todas as formas de escravidão”. Hoje vemos as condições de Israel no Egito marcada pela dor e violência, em resposta, Deus multiplica o seu povo sem medida, tornando inúteis as providências tomadas pelo Faraó. Jesus encerra seu discurso missionário de um modo um tanto ácido para provocar nos ouvintes uma tomada de consciência sobre a fé abraçada e o testemunho necessário. De certo modo ele prepara os corações para o que virá. 


Pe. João Bosco Vieira Leite