Quarta, 05 de julho de 2017

(Gn 21,5.8-20; Sl 33[34]; Mt 8,28-34) 
13ª Semana do Tempo Comum.

A partir de um fato humanamente banal, Deus orienta a história salvífica afastando Ismael de cena para destacar a figura de Isaac, mas dando-lhe a devida assistência: “O autor sagrado, enquanto narra a expulsão da escrava Agar em benefício do filho de Sara (Isaac), preocupa-se em sublinhar que Abraão, perturbado com o repúdio do filho Ismael que Sara lhe pediu, se decidiu a efetuar esse gesto só depois de ter compreendido que a vontade de Deus passava através dessa dolorosa circunstância. Dos dois filhos, de fato, nascerão dois povos distintos, e só Isaac passará a linha da História da salvação” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). 

Mateus no narra o contraditório fato de os demônios reconhecerem Jesus e de os seres humanos o rejeitá-lo. É perceptível que o não reconhecimento vem dos interesses comprometidos com tal reconhecimento. De qualquer forma, para os que creem fica patente a soberania de Jesus sobre essas forças negativas que transitam entre nós. A melhor defesa é trazê-lo sempre mais para dentro de nossa vida, na certeza que Ele tem a última Palavra, e essa é sempre libertadora.


Pe. João Bosco Vieira Leite