(Gn 21,5.8-20; Sl 33[34]; Mt 8,28-34)
13ª Semana do Tempo Comum.
A partir de um fato humanamente banal,
Deus orienta a história salvífica afastando Ismael de cena para destacar a
figura de Isaac, mas dando-lhe a devida assistência: “O autor sagrado,
enquanto narra a expulsão da escrava Agar em benefício do filho de Sara
(Isaac), preocupa-se em sublinhar que Abraão, perturbado com o repúdio do filho
Ismael que Sara lhe pediu, se decidiu a efetuar esse gesto só depois de ter
compreendido que a vontade de Deus passava através dessa dolorosa
circunstância. Dos dois filhos, de fato, nascerão dois povos distintos, e só
Isaac passará a linha da História da salvação” (Giuseppe Casarin
- Lecionário Comentado - Paulus).
Mateus no narra o contraditório fato de
os demônios reconhecerem Jesus e de os seres humanos o rejeitá-lo. É
perceptível que o não reconhecimento vem dos interesses comprometidos com tal
reconhecimento. De qualquer forma, para os que creem fica patente a soberania
de Jesus sobre essas forças negativas que transitam entre nós. A melhor defesa
é trazê-lo sempre mais para dentro de nossa vida, na certeza que Ele tem a
última Palavra, e essa é sempre libertadora.
Pe. João Bosco Vieira Leite