Terça, 18 de julho de 2017

(Ex 2,1-15; Sl 68[69]; Mt 11,20-24) 
15ª Semana do Tempo Comum.

Introduzidos na narrativa do Êxodo, temos a apresentação de Moisés, salvo das águas e que também salvará o seu povo através das águas do Mar Vermelho: “Aparece, portanto, como o homem da justiça, que defende o inocente dos violentos, escolhendo, ao início, instrumentos ineficazes: a violência que exerce volta-se contra ele e o seu desejo de justiça a este ponto da história desaparece. Moisés, salvo das águas, antes de salvar através das águasprecisa encontrar o Senhor e de receber d’Ele a missão e a revelação definitiva da sua identidade” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). Terminado o discurso missionário e antes das parábolas que já introduzimos em nossa liturgia dominical, os relatos que se seguem são colocados numa linha de posicionamento a favor ou contra Jesus conforme a adesão dos ouvintes. Por isso Jesus censura essas cidades que não souberam acolhe-lo. O que não deixa de ser uma censura também a nós que escutamos a Sua palavra, mas não nos deixamos moldar por ela.


 Pe. João Bosco Vieira Leite