Sábado, 22 de julho de 2017

(Ct 3,1-4; Sl 62[63]; Jo 20,1-2.11-18) 
Santa Maria Madalena, discípula de Jesus.

Fazemos uma pausa nesse dia para contemplar o amor de Maria Madalena por Jesus servindo-se de certo tom erótico/afetivo com que se traduz o livro dos Cânticos; talvez essa brecha tenha permitido tantos pensamentos estranhos sobre a relação entre Madalena e Jesus. Mas o evangelho de João lança uma luz mais clara da missão a esta reservada de ser a primeira a anunciar a Sua ressurreição. “Maria Madalena é padroeira das mulheres. Ela é o sinal de esperança para as mulheres que tantas vezes se sentem dilaceradas, arrastadas de um lado para o outro pelas exigências da criação dos filhos, do cuidado da casa, da profissão, em seu próprio caminho espiritual. Em Maria Madalena, elas reencontram sua própria identidade. É a identidade da mulher amada por Cristo e incondicionalmente aceita por Ele. É a identidade da mulher espiritual, que entende mais o mistério da morte e ressurreição que os homens. As mulheres encontram em Maria Madalena a coragem de confiar em seu próprio anseio de amor. Não são primordialmente quaisquer métodos que levam a Deus, mas o amor, que está disposto a atravessar a dor e a decepção para procurar aquele que sua alma ama” (Anselm Grun – 50 Santos – Loyola).   




Pe. João Bosco Vieira Leite