Segunda, 31 de julho de 2017

(Ex 32,15-24.30-34; Sl 105[106]; Mt 13,31-35) 
17ª Semana do Tempo Comum.

É difícil compreender como o povo de Deus foi acabar nesse ritual de idolatria, mesmo não se prostrando perante o bezerro de ouro, mas segundo eles teria sido tal divindade que os fez sair do Egito. O texto responsabiliza quem os guia, mesmo salvaguardando a figura de Moisés que aparece como intercessor, como guia seguro e confiável. “A rotina quotidiana, a superficialidade da cultura dominante em que estamos mergulhados e à qual facilmente nos adaptamos, a ausência ou distanciamento de guias capazes de transmitir a Palavra da vida fazem-nos correr o risco de esquecer a verdadeira fonte da nossa salvação e de trocar o nosso Salvador por alguma das Suas criaturas. O silêncio de Deus e dos seus profetas é uma ocasião fácil de pecado, mas amiúde os nossos próprios irmãos que servem o Senhor e a sua Palavra são capazes de gestos de solidariedade inesperados, desde que consigam levar de novo ao Pai as pessoas que lhes são confiadas” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). As parábolas do grão de mostarda e do fermento na massa nos colocam na dimensão do crescimento e transformação de coisas pequeninas capazes de transformar uma realidade. Se o Reino entra em nossa vida de fato, esse Reino se faz presente no mundo.


Pe. João Bosco Vieira Leite