(Ex 32,15-24.30-34; Sl 105[106]; Mt 13,31-35)
17ª Semana do Tempo
Comum.
É difícil compreender como o povo de
Deus foi acabar nesse ritual de idolatria, mesmo não se prostrando perante o
bezerro de ouro, mas segundo eles teria sido tal divindade que os fez sair do
Egito. O texto responsabiliza quem os guia, mesmo salvaguardando a figura de
Moisés que aparece como intercessor, como guia seguro e confiável. “A
rotina quotidiana, a superficialidade da cultura dominante em que estamos
mergulhados e à qual facilmente nos adaptamos, a ausência ou distanciamento de
guias capazes de transmitir a Palavra da vida fazem-nos correr o risco de
esquecer a verdadeira fonte da nossa salvação e de trocar o nosso Salvador por
alguma das Suas criaturas. O silêncio de Deus e dos seus profetas é uma ocasião
fácil de pecado, mas amiúde os nossos próprios irmãos que servem o Senhor e a
sua Palavra são capazes de gestos de solidariedade inesperados, desde que
consigam levar de novo ao Pai as pessoas que lhes são confiadas” (Giuseppe
Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). As parábolas do grão
de mostarda e do fermento na massa nos colocam na dimensão do crescimento e
transformação de coisas pequeninas capazes de transformar uma realidade. Se o
Reino entra em nossa vida de fato, esse Reino se faz presente no mundo.
Pe. João Bosco Vieira Leite