Sábado, 08 de julho de 2017

(Gn 27,1-5.15-29; Sl 134[135]; Mt 9,14-17) 
13ª Semana do Tempo Comum.

A narrativa dá um salto e já nos encontramos com Isaac velho e cansado. É difícil compreender a escolha que Deus faz de Jacó, metido em ações fraudulentas. “O plano bem pensado por Rebeca e Jacó em prejuízo de Esaú, e do próprio Isaac, traduz em termos humanos a opção feita por Deus, por um homem que não é maior, nem o mais forte, e nem sequer o melhor (em que Jacó seria melhor que Esaú?), mas se torna, com os seus pecados e fraquezas, aquele que consentirá à Salvação prosseguir o seu itinerário ao longo dos caminhos da História. Jacó será o senhor dos seus irmãos, o pai do seu povo ao qual dará o seu próprio nome, Israel, o nome novo que receberá de Deus depois da luta no vau do Jacó” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). É provável que o texto de Mateus que nos é oferecido hoje traduza uma certa tensão ainda existente nos anos 80 d.C. entre os cristãos e os discípulos de João Batista com relação a prática do jejum. O cristianismo obriga a uma nova mentalidade ou adaptações necessárias para acolher o novo. 

Pe. João Bosco Vieira Leite