(Gn 27,1-5.15-29; Sl 134[135]; Mt 9,14-17)
13ª Semana do Tempo Comum.
A narrativa dá um salto e já nos
encontramos com Isaac velho e cansado. É difícil compreender a escolha que Deus
faz de Jacó, metido em ações fraudulentas. “O plano bem pensado por
Rebeca e Jacó em prejuízo de Esaú, e do próprio Isaac, traduz em termos humanos
a opção feita por Deus, por um homem que não é maior, nem o mais forte, e nem
sequer o melhor (em que Jacó seria melhor que Esaú?), mas se torna, com os seus
pecados e fraquezas, aquele que consentirá à Salvação prosseguir o seu
itinerário ao longo dos caminhos da História. Jacó será o senhor dos seus
irmãos, o pai do seu povo ao qual dará o seu próprio nome, Israel, o nome novo
que receberá de Deus depois da luta no vau do Jacó” (Giuseppe Casarin
- Lecionário Comentado - Paulus). É provável que o texto de
Mateus que nos é oferecido hoje traduza uma certa tensão ainda existente nos
anos 80 d.C. entre os cristãos e os discípulos de João Batista com relação a
prática do jejum. O cristianismo obriga a uma nova mentalidade ou adaptações
necessárias para acolher o novo.
Pe. João Bosco Vieira Leite