Segunda, 24 de julho de 2017

(Ex 14,5-18; Sl Ex 15; Mt 12,38-42) 
16ª Semana do Tempo Comum.

Chegamos ao ápice da saída do Egito com o momento da travessia. Moisés, ainda paciente, experimenta já os primeiros lamentos de quem não entendeu a proposta de libertação. O canto que segue, como na noite da Vigília Pascal, complementa a narrativa. “É possível fazer esta passagem apenas pela fé, a de Moisés, que procura dar um sentido a uma evidência que parece absurda, e que sobretudo procura que o povo se dirija para o Senhor. No seu medo Israel jamais nomeia a Deus; Moisés, pelo contrário, fala somente n’Ele: o Senhor é que combaterá, é isso que lhe permitirá serem fortes. Moisés chama o povo a uma fortaleza fundada não nas sua próprias forças, mas no Senhor. O povo, saído orgulhosamente de mão erguida, deve agora colher-se na mão de Deus. A saída do Egito, o abandono de um lugar de escravidão, mas também de segurança material, começa a tornar-se sinal de um outro êxodo que o povo deverá realizar. Os acontecimentos obrigam os israelitas a mudar a fonte de suas seguranças” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).  Ao pedirem um sinal, os escribas confirmam não crerem em Jesus. Se não creem, só lhes resta voltar-se sobre os textos sagrados para compreenderem o sinal em Jesus que Deus lhes oferece. A resposta de Jesus vai em dois tempos: a sua ressurreição e a conversão dos pagãos que vão acolher a Palavra de Salvação.


 Pe. João Bosco Vieira Leite