(Is 35,1-10; Sl 84[85]; Lc 5,17-26)
2ª Semana do Advento.
O cenário existencial do nosso profeta
não é dos melhores, mas ele não deixa de cantar a ação prodigiosa de Deus,
enchendo de alegria os mais frágeis e convidando os mais fortes a partilharem
dessa alegria. Sim, é a esperança do Messias cantada a Israel e a todos os
povos.
O evangelho concretiza em escala menor
a poesia do nosso profeta. Ao centro da narrativa está um paralítico, carregado
em sua maca e levado a Jesus, este não lhe pede nada, mas Jesus o cura e
perdoa. Teve que transpor vários obstáculos, mas o maior foi a falta de fé dos
opositores em reconhecer a Jesus como Deus, que simplifica o seu perdão e sua
misericórdia, que se encontrava presa a ritos complicados estabelecidos na
época. O Senhor nos recorda que podemos nos aproximar dele sem temor, pois Ele
nos conhece a partir do nosso coração e está disposto sempre a perdoar para
restaurar a nossa vida.
Pe. João Bosco Vieira Leite