Sexta, 12 de maio de 2023

(At 15,22-31; Sl 56[57]; Jo 15,12-17) 

5ª Semana da Páscoa.

“Como o Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor” Jo 15,9.

“O mandamento que Jesus deixou aos seus discípulos, por ocasião de sua partida para o Pai, consiste no amor mútuo, a exemplo do que ele mesmo praticara. Como foi este amor? Foi um amor livre e gratuito. Jesus amou os discípulos, acolhendo livremente a iniciativa do Pai, em cujas mãos entregara sua vida. Seu amor foi gratuito. Não dependeu do reconhecimento dos discípulos para se tornar efetivo. Apesar das infidelidades, da dureza de coração e dos contínuos mal-entendidos, o amor de Jesus por eles se manteve inalterado. Foi, também, um amor oblativo. Doou-se aos discípulos, partilhando com eles tudo quanto possuía – seus conhecimentos, sua missão, sua filiação divina –, sem nada reter. Toda a existência de Jesus pode ser definida como uma total doação. Foi um amor radical. Jesus não ficou a meio-caminho, nem colocou limites à sua disposição de amar. Por isso, dispôs-se a dar a maior prova de amor que consiste em entregar a própria vida em favor do próximo. Sua morte de cruz deixou patente a radicalidade de seu amor pela humanidade. Foi, enfim, um amor divino e humano. Os gestos de amor de Jesus eram a encarnação do amor de Deus pela humanidade. Contemplando sua maneira de amar, chega-se a compreender como o Pai nos ama. – Pai, seja o amor de Jesus minha única fonte de inspiração para pôr em prática o mandamento do amor mútuo. Que eu me esforce por amar, como tu ama! (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano A] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite