Sexta, 30 de setembro de 2016

(Jó 38,1.12-21; 40,3-5; Sl 138[139]; Lc 10,13-16) 
26ª Semana do Tempo Comum.

Por fim, eis que Deus se manifesta a Jó, em seu sofrimento, levando-o a um caminho de conversão. É preciso abandonar as ideias que possuía a respeito da justiça divina. Tomando-o pela mão o faz contemplar a Criação e ao mesmo tempo intuir que o sofrimento também o levou a esse encontro com Deus. No exercício da fé é necessário calar e escutar a Palavra, abandonando-se à vontade de Deus.

Jesus cita as cidades onde realizou maior parte de suas atividades. No entanto, elas rejeitaram reconhecer Aquele que as visitava. Haverá consequências, diferenciadas por Sua proximidade com elas. De Cafarnaum ele fez sua morada, as outras são cidades pagãs que não acolheram Seu convite à conversão. Mas tais ameaças não passam de um novo apelo à conversão com a chegada dos discípulos a essas cidades. Eles levam a Palavra e não se pode ficar indiferente diante dela: ou se aceita ou se rejeita. A atitude de Jó serve para nós como referência de atitude sábia: calar e escutar.


Pe. João Bosco Vieira Leite