Quinta, 22 de setembro de 2016

(Ecl 1,2-11; Sl 89[90]; Lc 9,7-9) 
25ª Semana do Tempo Comum.

Dentro da literatura sapiencial que estamos acompanhando, chega-nos o livro do Eclesiastes (Coélet), profundamente inspirado nas experiências humanas, é bastante atual. O autor permanece no anonimato. A constatação que percorre o livro é uma espécie de questionamento das vantagens obtidas com tanta fadiga pelo ser humano na sua busca de eficiência e lucro (riqueza). É possível gozar dos bens que Deus coloca à nossa disposição, mas nada é absoluto nem eterno. É preciso discernir aquilo que realmente tem valor na vida. Assim se abre a sua pequena obra.

Lucas não narra a morte de João Batista, mas deixa claro o seu conhecimento da mesma. A fama de Jesus chega ao palácio de Herodes. Ele tem um discernimento a seu respeito que Lucas deixa entrever na sua pergunta. Jesus não é nenhum dos antigos profetas que voltou (ressuscitou). O conhecimento de Jesus não vem do que se lê nem do que se vê, mas da fé que se cultiva. Por isso posso me perguntar: Quem é Jesus para mim?
  

Pe. João Bosco Vieira Leite