(Ecl 1,2-11; Sl 89[90]; Lc 9,7-9)
25ª Semana do Tempo Comum.
Dentro da literatura sapiencial que
estamos acompanhando, chega-nos o livro do Eclesiastes (Coélet), profundamente
inspirado nas experiências humanas, é bastante atual. O autor permanece no
anonimato. A constatação que percorre o livro é uma espécie de questionamento
das vantagens obtidas com tanta fadiga pelo ser humano na sua busca de
eficiência e lucro (riqueza). É possível gozar dos bens que Deus coloca à nossa
disposição, mas nada é absoluto nem eterno. É preciso discernir aquilo que
realmente tem valor na vida. Assim se abre a sua pequena obra.
Lucas não narra a morte de João
Batista, mas deixa claro o seu conhecimento da mesma. A fama de Jesus chega ao
palácio de Herodes. Ele tem um discernimento a seu respeito que Lucas deixa
entrever na sua pergunta. Jesus não é nenhum dos antigos profetas que voltou
(ressuscitou). O conhecimento de Jesus não vem do que se lê nem do que se vê,
mas da fé que se cultiva. Por isso posso me perguntar: Quem é Jesus para mim?
Pe. João Bosco Vieira Leite