Quinta, 29 de setembro de 2016

(Dn 7,9-10.13-14; Sl 137[138]; Jo 1,47-51) 
Santos Anjos Miguel, Gabriel e Rafael.

A liturgia da Palavra desse dia é montada sob a menção das escrituras desses servidores de Deus: os Anjos. Não se diz exatamente como são, mas fala-se da sua existência: Deus é o criador também das ‘coisas invisíveis’.  “Os anjos são, pois, servidores e mensageiros de Deus. Pelo fato de que ‘veem sempre a face do Pai que está no céu’, como se lê no evangelho de Mateus, eles são ‘executores poderosos da sua palavra, obedientes ao som da sua palavra (Salmo 103,20).
São Miguel, como expressão da onipotência de Deus, recebeu, desde o começo da história do cristianismo, um culto particular. Constantino e Justiniano erigiram-lhe dois santuários nas duas extremidades de Bósforos. Em Roma o arcanjo domina a cidade do alto da Mole Adriana, a qual tomou o nome de Castelo Santo Anjo.
São Gabriel, ‘aquele que está diante de Deus’, é o anunciador por excelência das divinas revelações: anuncia ao profeta Daniel o retorno do exílio do povo eleito; leva a Zacarias a notícia da iminente concepção do precursor do Messias. Depois, é-lhe confiada a missão mais alta que possa ser dada a uma criatura: o anúncio a Maria da Encarnação do Filho de Deus.
São Rafael é nomeado em um único livro das escrituras: tem a missão de acompanhar o jovem Tobias para tornar-lhe seguro o caminho por estradas desconhecidas e lhe sugere a receita para curar o pai da cegueira temporária (Rafael significa de fato ‘Deus cura’), sendo por isso invocado como protetor de quem se põe em viagem e como patrono de quem se dedica à cura dos doentes” (Mario Sgarbosa – Os Santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente – Paulinas).


Pe. João Bosco Vieira Leite