Terça, 10 de junho de 2025

(2Cor 1,18-22; Sl 118[119]; Mt 5,13-16) 10ª Semana do Tempo Comum.

“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens” Mt 5,13.

“Insosso, enjoativo, insípido, desagradável e monótono são as características apontadas por Jesus para classificar pessoas que, figuradamente, perdem suas funções neste mundo. Há falta de sal, de gosto, de tempero, de equilíbrio e de verdade. Quando o relativismo e o besteirol tomam conta evidencia-se a mediocridade e o desinteresse por coisas valorosas. Pode ser até interessante para muitos, porém, para o ser pensante que por Deus foi criado, é o fim do bom gosto, da seriedade e do compromisso. Jesus encarregou seus discípulos para muitas tarefas e uma delas é ser sal da terra. Deveriam eles transmitir os propósitos divinos de tal maneira que possibilitaria que outras pessoas descobrissem a razão do viver, do ser, das coisas que estão à sua volta. Não é uma atividade muito fácil. Seria necessário negar a si próprio, deixar o egoísmo de lado, ser uma pessoa exemplar, honesta, verdadeira. O sal como tempero equilibrado indica um gosto adequado aos alimentos e também os conserva. O sal espiritual faz o mesmo e oferece esperança de um mundo melhor, mais amoroso e compreensivo. É essencial para os moradores deste planeta que os cristãos vivam intensamente a fé. Na Igreja, na família ou na sociedade em geral devem demonstrar dedicação, seriedade e integridade. Onde estiverem levarão a esperança de um mundo melhor e a real possibilidade em torná-lo menos medíocre. – Senhor! Onde houver ódio, ofensa, discórdia, dúvida, erro, desespero, tristeza e trevas que eu leve o amor, perdão, união, fé, verdade, esperança, alegria e luz. Que Jesus seja sempre a inspiração do meu viver. Amém (Arnaldo Hoffmann Filho – Meditações para o dia a dia [2015] Vozes)

Pe. João Bosco Vieira Leite