(2Cor 1,18-22; Sl 118[119]; Mt 5,13-16) 10ª Semana do Tempo Comum.
“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal
se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão
para ser jogado fora e ser pisado pelos homens” Mt 5,13.
“Insosso,
enjoativo, insípido, desagradável e monótono são as características apontadas
por Jesus para classificar pessoas que, figuradamente, perdem suas funções
neste mundo. Há falta de sal, de gosto, de tempero, de equilíbrio e de verdade.
Quando o relativismo e o besteirol tomam conta evidencia-se a mediocridade e o
desinteresse por coisas valorosas. Pode ser até interessante para muitos,
porém, para o ser pensante que por Deus foi criado, é o fim do bom gosto, da
seriedade e do compromisso. Jesus encarregou seus discípulos para muitas
tarefas e uma delas é ser sal da terra. Deveriam eles transmitir os propósitos
divinos de tal maneira que possibilitaria que outras pessoas descobrissem a
razão do viver, do ser, das coisas que estão à sua volta. Não é uma atividade
muito fácil. Seria necessário negar a si próprio, deixar o egoísmo de lado, ser
uma pessoa exemplar, honesta, verdadeira. O sal como tempero equilibrado indica
um gosto adequado aos alimentos e também os conserva. O sal espiritual faz o
mesmo e oferece esperança de um mundo melhor, mais amoroso e compreensivo. É
essencial para os moradores deste planeta que os cristãos vivam intensamente a
fé. Na Igreja, na família ou na sociedade em geral devem demonstrar dedicação,
seriedade e integridade. Onde estiverem levarão a esperança de um mundo melhor
e a real possibilidade em torná-lo menos medíocre. – Senhor! Onde
houver ódio, ofensa, discórdia, dúvida, erro, desespero, tristeza e trevas que
eu leve o amor, perdão, união, fé, verdade, esperança, alegria e luz. Que Jesus
seja sempre a inspiração do meu viver. Amém” (Arnaldo Hoffmann Filho – Meditações
para o dia a dia [2015] Vozes)
Pe.
João Bosco Vieira Leite