Quarta, 04 de junho de 2025

(At 20,28-38; Sl 67[68]; Jo 17,11-19) 7ª Semana da Páscoa.

“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste,

para que eles sejam um assim como nós somos um” Jo 17,11.

“Os discípulos foram motivo de preocupação para Jesus, no final de seu ministério. Sua oração insistente ao Pai, implorando em favor deles, revela o amor que lhes devotava, e o anseio de que permanecessem fiéis. Jesus pede ao Pai: ‘Guarda-os em teu nome’, ou seja, não permitas que sejam contaminados pela idolatria do mundo, com seu germe de ódio e divisão, e seu egoísmo preconceituoso e excludente. Deixando-se guiar pelo Pai, os discípulos estariam no caminho da salvação. ‘Livra-os da ação do Maligno’. Este não retrocederá nem deixará de investir contra os discípulos de Jesus, só porque estavam sob a proteção do Pai. A audácia deste espírito do Mal seria tamanha o ponto de querer competir com o Criador. Era preciso que o Pai tomasse as dores dos discípulos, para não se tornarem vítimas do Maligno. ‘Consagra-os na verdade’. Por que seriam tentados a seguir insinuações espúrias, Jesus implora ao Pai que lhes aponte sempre as sendas da verdade, que conduzem à comunhão com ele. Sem esta ajuda, os discípulos não poderiam discernir o erro e a mentira, fatais para quem se encaminha para o Pai. A súplica de Jesus resume as necessidades dos discípulos, em vista das pelejas que travariam com o mundo. Para não serem vencidos, precisariam de proteção constante de Deus, e deveriam permanecer unidos, a exemplo do Pai e de seu Filho Jesus. – Espírito de proteção, nas batalhas contra o mundo, coloca-te ao meu lado, cobrindo-me com a bênção protetora do Pai (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite