(At 20,28-38; Sl 67[68]; Jo 17,11-19) 7ª Semana da Páscoa.
“Pai santo, guarda-os em teu nome, o
nome que me deste,
para que eles sejam um assim como nós
somos um” Jo
17,11.
“Os
discípulos foram motivo de preocupação para Jesus, no final de seu ministério.
Sua oração insistente ao Pai, implorando em favor deles, revela o amor que lhes
devotava, e o anseio de que permanecessem fiéis. Jesus pede ao Pai: ‘Guarda-os
em teu nome’, ou seja, não permitas que sejam contaminados pela idolatria do
mundo, com seu germe de ódio e divisão, e seu egoísmo preconceituoso e
excludente. Deixando-se guiar pelo Pai, os discípulos estariam no caminho da
salvação. ‘Livra-os da ação do Maligno’. Este não retrocederá nem deixará de
investir contra os discípulos de Jesus, só porque estavam sob a proteção do
Pai. A audácia deste espírito do Mal seria tamanha o ponto de querer competir
com o Criador. Era preciso que o Pai tomasse as dores dos discípulos, para não
se tornarem vítimas do Maligno. ‘Consagra-os na verdade’. Por que seriam
tentados a seguir insinuações espúrias, Jesus implora ao Pai que lhes aponte
sempre as sendas da verdade, que conduzem à comunhão com ele. Sem esta ajuda,
os discípulos não poderiam discernir o erro e a mentira, fatais para quem se
encaminha para o Pai. A súplica de Jesus resume as necessidades dos discípulos,
em vista das pelejas que travariam com o mundo. Para não serem vencidos,
precisariam de proteção constante de Deus, e deveriam permanecer unidos, a
exemplo do Pai e de seu Filho Jesus. – Espírito de proteção, nas
batalhas contra o mundo, coloca-te ao meu lado, cobrindo-me com a bênção
protetora do Pai” (Pe.
Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] -
Paulinas).
Pe.
João Bosco Vieira Leite