(Ne 8,1-12; Sl 18[19]; Lc
10,1-12)
Santa Teresinha do Menino Jesus.
Na sua empreitada Neemias encontra o apoio de Esdras, como
vimos na semana anterior, enviado a Jerusalém para ver como andava o povo na
reconstrução da cidade. Não sabemos qual livro exatamente foi lido para o povo,
mas o choro indica que o texto trazia ameaças e repreensões, era um gesto de
pesar próprio dos ritos penitenciais. Mas eles são chamados a alegar-se no
Senhor, sua força. “A força e a alegria vêm da Palavra de Deus que é alimento e
luz, a mais preciosa, a grande consolação que temos sobre a Terra”.
Lucas apresenta o envio dos 72 discípulos. Um texto que lhe
é próprio e que nos informa o crescimento do número dos que se comprometem com
a divulgação do Reino. O texto é caracterizado pelo modo como acontecerá a
missão. Os perigos são constantes, tanto quanto a ameaça da rejeição da
mensagem salvífica. Depender da caridade alheia exigia-lhes muita humildade.
Muitas comunidades propõem nesse dia a adoração ao
Santíssimo Sacramento. É diante do Senhor, também em espírito e verdade, que
elevamos nossa prece pelas vocações sacerdotais e religiosas, que pelo
compromisso abraçado saibam reconhecer na missão de cada dia, uma resposta ao
chamado divino. Que Santa Teresinha, padroeira das missões, faça “chover”, por
sua intercessão, força e alegria para o caminho de todos os missionários e
missionárias.
Pe. João Bosco Vieira Leite