(Br 4,5-12.27-29; Sl68[69]; Lc
10,17-24)
Beatos André e Ambrósio, presbíteros e mártires.
Hoje temos esse pequeno trecho do livro de Baruc, filho de
Nerias, o secretário do profeta Jeremias. O autor do livro viveu por meados do
sec. I a.C. Pelo texto que nos é oferecido, o exílio permanece o símbolo da
atual condição do povo de Deus na diáspora e em Jerusalém. A situação pode
mudar reconhecendo e confessando as próprias culpas. Uma imagem que vale também para nós que
muitas vezes nos afastamos de Deus e precisamos encontrar força e coragem para
fazer o caminho de volta.
No evangelho Lucas fala da alegria dos 72 que retornam da
missão de preparar os caminhos por onde Jesus iria passar. O Reino se fazia
presente com a colaboração deles, mesmo sendo instrumentos frágeis. Jesus
pretende conduzir a alegria destes às verdadeiras fontes que dão sentido ao
nosso comprometimento com as causas do Reino: pertencer a Deus, saber que Ele
está próximo a nós e nos ajuda no combate contra o mal.
Peçamos à Virgem Santa essa “dor do coração” que nos faz ver
o quanto precisamos voltar ao aconchego divino para colaborar de alguma forma
com sua obra salvífica e sermos gratos pelo modo como nos conduz pelos caminhos
da vida e por seu grande amor pela humanidade.
Pe. João Bosco Vieira Leite